espetáculo Mirada / foto: Tetembua Dandara
Atualmente
formado pelas artistas Karime Nivoloni e Liana Zakia, ambas com formação em Dança pela Unicamp e residentes na cidade de São Paulo,
o Núcleo MIRADA surge em 2010 quando foi selecionado para integrar o programa
de residência artística “Obras em Construção” OngoingArtworkProjects. Durante
este período (junho de 2010 a novembro de 2011) as integrantes desenvolveram
laboratórios de pesquisa artística que resultaram no espetáculo Mirada,
apresentado em locais como Sesi, Festival ABCDança entre outros. Em 2011, o
Núcleo foi contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna – com o
projeto “Epifanias Urbanas” em parceria com a Cia das Atrizes. Em 2012, o
projeto “Silêncios Humanos” iniciou a trajetória que se desdobrou na Plataforma
Cala, que foi contemplada pelo PROAC 08/2013 - Programa de Ação Cultural da
Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo – para a realização do espetáculo Cala.
Cala estreou dia 29 de agosto de 2014 em Campinas, no MIS – Museu da
Imagem e do Som. O trabalho, criado especialmente para espaços não
convencionais, esteve em cartaz em locais como: Casa do Povo, Oficina Cultural
Oswald de Andrade – São Paulo SP – Oficina Cultural Altino Bondessan – São José
dos Campos SP – Oficina Cultural Carlos Gomes – Limeira SP, dentre outros. O
Núcleo foi contemplado pelo programa de residência artística “Obras em
Construção” OngoingArtworkProjects, nas edições de 2011, 2012 e 2014,
estabelecendo uma parceria com o Espaço Cultural Casa das Caldeiras para o
desenvolvimento de seus projetos artísticos. Em 2015 foi contemplado pela 18o
Edição da Lei de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo, para a realização do
Projeto “Rede Cala”, que foi concluído em outubro de 2016. Em 2016/2017, aprovados pelo PROAC de Criação em Dança (nº 04/2016) produziu o espetáculo Resquícios Brutos e circulou pela cidade de São Paulo por meio do 25o Edital de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo, em um conjunto de ações que apontou para o processo de criação e pesquisa mais recente, nomeado Lusco-Fusco. O Núcleo foi residente no espaço do Centro de Referência da Dança de São Paulo, onde dava continuidade à sua pesquisa, até o momento pré pandêmico. Atualmente, busca estratégias de manter-se em ação, seja com novas propostas, seja retomando materialidades existentes porém não divulgadas ou exploradas em ambientes virtuais.